sábado, 31 de dezembro de 2011

14:06h

Não esqueça as quedas, as risadas, as lágrimas, ou o brilho no olhar. Não esqueça das decepções, as marcas que ficaram, nem aqueles abraços apertados que pareciam nunca ter fim. Não esqueça das pedras no caminho ou a felicidade de passar por elas. Não esqueça de nada do que você viveu. Guarde tudo com carinho como uma prova de que você foi forte o bastante para crescer.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Untitled

Me lembro da brisa no rosto, os cabelos voavam com os pensamentos que iam e vinham. Nossos sorrisos pintavam o arco-íris no céu azul-celeste e teus olhos refletiam os desenhos nas nuvens. A imaginação de um futuro próximo estava presente - mais do que o comum - em nossos corações que, pelo silêncio, deixavam evidente suas batidas. 
Quase não houve palavras, mas as poucas que apareceram souberam adoçar teus lábios.


Era o que ela queria, mais do que um dia pôde sonhar - e mais do que cabia em seu coração. Era seu futuro, que decidira naquele momento.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

23:41 hs



Há um tempo, percebi que "eu te amo" é muito pouco para o que eu sinto por ti. Mas é a frase mais profunda que eu conheço.

14:29 hs



E, de onde a gente menos espera, vem alguém com os braços estendidos pra afogar tuas lágrimas e te empurrar pra frente.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

22:57 hs



É a vida, meu amor.
Nos reservando altos e baixos para que aprendamos a vivê-la.

domingo, 16 de outubro de 2011

18:28 hs

Sei que me faço forte, que finjo ser inabalável, como um quadro pregado na parede da sala. Sei que choro escondido pra ninguém ver minha fraqueza. Mas as coisas não estão bem. Você sabe, eu lhe contei desde o início.
Me ajude a ser forte. Isso, me empurre pra frente, segure a minha mão e venha comigo. Continue fazendo de mim algo melhor.
Sabe, nunca encontrei abraço mais consertador que o seu. Que me isola do mundo, cola cada pedacinho do meu coração e me faz acreditar no que já não creio mais.
Eu preciso da sua mão suando quando colada a minha. Eu preciso como nunca precisei de nada antes.

sábado, 15 de outubro de 2011

00:57 hs


Queria teu braço direito por cima dos meus ombros, me  encolhendo pra mais perto do teu corpo.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

21:33 hs




Você só conseguirá enxergar o que está a sua frente quando começar a enxergar o que está em você.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

23:02 hs



Pense, enxergue, lute, conquiste, imagine, ajude, abrace, acalme, beije, chore, corra, não solte, acredite, sonhe, voe, se desprenda, se jogue, dê, seja, faça, viva, ame, demonstre, fale, grite.
Eu quero ouvir.

domingo, 14 de agosto de 2011

02

Gosto de olhos e olhares fascinantes, de bocas mudas e de pensamentos ardentes. 
Gosto de calar a minha boca na tua e te dizer sem palavras a hora em que devemos perder o controle. 
Gosto de silêncio, do nosso silêncio interior. Através dele consigo ouvir os nossos barulhos, os barulhos que fazemos quando estamos juntos. O barulho das nossas respirações ofegantes e das batidas dos nossos corações. Uma atrás da outra, num curto espaço de tempo... Me deixando sem ar nos pulmões, nos deixando saciados, fartos, saturados e qualquer outro sinônimo de satisfação.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

21:16 hs


Quero ocupar a mente.
Passo muito tempo pensando, pensando e não saio do lugar. 
Quero ser impaciente, indisponível e nunca estar onde devo estar.


sábado, 21 de maio de 2011

02:04 hs


Eu não sei você, mas eu consigo assistir as estrelas dançando no ritmo que embala nossos corpos envolvidos pelo sentimento que nos une.

terça-feira, 17 de maio de 2011

20:52 hs





Eu sempre soube que depois da chuva, o sol é que aparece. 
E basta ter cuidado para o brilho não me cegar.



sábado, 14 de maio de 2011

01


Aquele aperto, aquela falta, aquela solidão... tá tudo aqui de novo.
Dói, machuca. Por algum motivo que eu não sei, ou me esqueci. 
As lágrimas escorrem dos meus olhos. Quentes. Frias. 
A parede abstrata na minha frente me impede de sentir o mundo. Tudo tá aqui. Machucando, queimando o que sobrou da última vez.
Amanhã não me lembrarei do que senti hoje. Amanhã, o meu eu voltará a me possuir. E hoje será apenas mais um dia esquecível. 
Então adormecerei agora. Incompleta, partida ao meio, esperando o meu eu.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

"Uma história de amor e corações partidos."

Para atualizar, resolvi dar-lhes de presente um texto que eu gosto muito.
Foi publicado em alguma edição da revista Capricho há bastante tempo (é, eu não tenho muita informação sobre a origem do texto :x).


Imaturidade Precoce
por: Antonio Prata


"Se eu pudesse escolher um único momento para voltar no tempo e corrigir um erro, iria para aquela tarde de 1987. Eu tinha 9 anos e estava na 4ª série. Fazia um trabalho em grupo, com meus amigos, as mesas encostadas umas nas outras. Só homens. (Imagina só se iríamos nos juntar às - arght! - meninas...)
Então chegou a Madalena e jogou na minha mesa um papel minuciosamente dobrado. Na face virada para cima, lia-se: "Para o Antonio". Nem precisaria virar o bilhete para saber quem era a remetente.
Eu era apaixonado pela Luana desde o primeiro dia de aula da 1ª série. Era daquelas paixões de criança, terríveis, porque fortíssimas e ao mesmo tempo insatisfazíveis. O que eu ia fazer? Beijar na boca com 6 anos? Sentia vontade de ficar perto, muito perto, e ao mesmo tempo uma vergonha, como se aquilo fosse errado, sei lá porque.
Na 2ª série, Luana me escreveu uma cartinha. Desenhou um avião jogando flores sobre um campo, onde uma pessoa corria. Lá em cima, estava escrito: "Antonio, você é muito legal". Foi a primeira carta de amor que eu recebi. Talvez, a mais bonita.
Dois anos se passaram e, até onde eu lembro, não aconteceu nada (e, também, o que poderia acontecer?). Até que Madalena jogou aquele bilhete na minha mesa e minhas pernas tremeram. Tremeram porque eu sabia que era uma carta do meu amor. Tremeram porque eu tinha vergonha de amar uma menina. E, diante do pavor de que meus amigos descobrissem que eu tinha algum tipo de relacionamento com as inimigas do sexo oposto, e que começassem a bater na mesa e cantar, "tá namorando! Tá namorando! Tá namorando!", peguei o bilhete o mais rápido que pude e - ai, como me arrependo! - joguei pela janela.
Claro que meus colegas perceberam e foram correndo para a janela. A cartinha, azar dos azares, tinha caído numa sacada, aberta. De um lado lia-se "de Luana" e, do outro, "para Antonio". A classe inteira ficou sabendo que:
a) A Luana gostava de mim.
b) Eu era uma besta quadrada e havia jogado fora, sem ler, a carta que ela havia me escrito.
Olhei para o outro lado da classe. Luana estava chorando. Madalena a consolava e olhava para mim, com ódio nos olhos. Eu tinha 9 anos e havia partido o coração do meu amor (eu já era imaturo naquela época).
Se pudesse voltar no tempo..."


Antonio Prata torce para que a Luana leia este texto.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Porquê demaquilar?

O primeiro post é pra explicar o título do blog. Porque ao ouvir a palavra 'demaquilar', automaticamente vem maquiagem na sua mente ou algo relacionado a esse assunto. Mas não vou falar sobre isso, pelo menos não é a minha ideia, mas caso aconteça... já é outra história.
Para entender o que é demaquilar, precisa-se conhecer seu antônimo: maquilar (maquiar) - Significado de maquilar: fazer modificações meramente superficiais em algo pra torná-lo mais atraente; alterar algo para encobrir uma realidade que se quer ocultar; mascarar. 
Vou tentar fazer o contrário, demaquilar. Tentarei mostrar o que sinto (e penso), sem máscaras, sem maquiagem.
Sou nova nisso de mostrar pra todo mundo o que eu escrevo, mas vou tentar esquecer a vergonha. :3 

Um beijo, Karoline Lima.