sábado, 23 de maio de 2015

sábado, 9 de maio de 2015

11:16h


Lembro-me dos olhos quietos e distantes, do corpo imóvel e do coração que não batia mais. A fala não existia, talvez nem ele existisse mais... Me dói lembrar das últimas horas, da falta de adeus. Talvez lembrar dos momentos felizes seja mais fácil... (meu coração sabe que não é)
Os cachorros, as histórias, as canções, por fim, lições.
Meu coração sente falta da falta de velhice naquele ser, da falta de tristeza... é desse tempo que eu gosto de lembrar, quando nada era mais que felicidade. 
Ele me cantava canções e encantava meu ser com tanta sabedoria e serenidade. Ele era quem eu quero ser, ele era a paz, tão sublime...
Que alma foi essa em minha vida? Eu merecia um anjo desses? 
São as melhores memórias, as melhores... 
Meu coração sente falta daquele aperto de mão tremido. Mas quem merece viver sofrendo? Ninguém. Ninguém. Então ele se foi. Mas ainda está aqui, dançando junto às batidas do meu coração. Guardo tudo o que posso dessa lembrança que foi a melhor de todas...
Sou eternamente grata por ter conhecido um anjo, por ter vivido em um coração puro como nem um outro. Então o guardo aqui e o carregarei para sempre comigo nos meus pensamentos e no meu coração. 
Meu velho, minha criança, meu anjo.
Vai, anjo, ser feliz em outra dimensão!

terça-feira, 5 de maio de 2015

22:38h





A gente só entende as coisas quando se afasta de tudo (e de todos), quando prossegue sozinho, quando a solidão vira uma amiga.