É ele. Por quem eu deixo escorrer o tempo por entre meus dedos relembrando seus olhos. E os meus, parecem sempre refletir seu sorriso. Minhas mãos já não sabem andar sozinhas. Meus pés caminham ao lado seu. Meu corpo, quando envolto por ele, relaxa os músculos contraídos de tanta dor. Metade de mim está nele, e a outra metade está pensando em ficar por lá.
Já não consigo imaginar o singular. Tem sempre um número par pra me lembrar que ele existe, e que está nas minhas fotografias, no pôr do sol, nos meus rabiscos na parede, ou nas músicas que ouço. Ele está comigo, já vive em mim.
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